DEFESA
Escrevo em minha defesa,
ó digníssima verdade,
para que não seja suprimida pela mentira,
e porque calado não me oferece liberdade
e por conhecer as observações da própria vida.
Os conceitos que nos aprisionam
devem ser largados
e o sentido dos questionamentos
devem ser refletidos,
e o que pesa em nossa consciência
não deve infligir a felicidade.
Perante algumas dúvidas vãs,
antes sendo acusações infundadas,
ou adivinhações especulativas,
refuto em versos da filosofia.
Sem delongas e sem equívocos,
os escritos já afirmados por si
já testemunham o combate a falsidade
restando, contudo, a experiência da própria vida.
(Junho/2012)
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