" ESCREVER É PRECISO "

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

POESOFIA

POESOFILOLOGIA




Por que a casa não é com "z"?

E assim a asa, a brasa, a frase, a fase, a mesa, o quase, a rosa, o uso, o vaso, o exame, o êxodo, o êxito, e muito mais.

Por que o "g" e o "j"

se confundem com geleia, jiboia e jerimum.

Podendo ser o "g" para gabarito, goiaba, guaraná... E por aí vai.

E o "j" para jabá, jacaré, joalheiro, jumento... E assim por diante.

E o "x" de xícara, xadrez, xeleléu, xodó, xixi, enxame, baixo, caixa, faixa, lixa, maxixe... 

Poderia ser de uso só dos cálculos matemáticos. 

Não usamos "x" em chá, chácara, chapéu, cheiro, chiado, chibata, chicote, choro, chuva, chuchu...

Ou em acho, agachado, bacharelado, facho, lanche etc.

E por que o hífen?

Em arco-íris, couve-flor, para-choque, latino-americano, super-homem, inter-religioso, mal-educado, bem-aventurado, ex-diretor, pré-escola, e tantos mais...

E no caso do "ç"

temos o abraço, o endereço, a graça, o laço, a roça, a força, o cansaço, a dança, o coração, a benção... 

E isto se parece com o uso do "ss" no caso de pássaro, confesso, passa, amasso, massa, fossa, isso, osso, vosso, nosso... 

Como saber da língua se depois dos "MSNs" em celular e facebook se escreve abreviando (escreviando): "20 busk em kza pq vc é d+... kkkkkk".     

(Dezembro/2013)