CARTA DA FILOSOFIA
Para todo o ser pensante e consciente em sua criticidade e contemplação, escrevo em busca das ideias investigativas que sustentam o essencial e o sentido da realidade.
A razão de tudo conhecido, antes desconhecido, leva a pensar ainda que não se conhece tudo, e sempre há algo para se conhecer.
Reconhecer este entendimento já é um grande passo.
O ser que somos é uma realidade verdadeira e nisto inclui a imaginação criativa.
Cada um é para si e para o outro uma resposta da nossa origem e da nossa felicidade.
Antes e depois da vida temos a matéria e a energia originais como princípio e fim numa convergência evidente.
Denominamos as coisas por convenção e fundamentamos assim os conceitos sobre o universo e tudo o que nele contém.
Sobre os fenômenos visíveis e invisíveis quero dizer que compreende ao nosso conhecimento incluindo neste saber a inteligência própria do cosmo.
Em nossa ordem existe um ordenamento maior que é regido pelo próprio universo.
Nada é por acaso e nem para o caos.
O critério da verdade está dentro do próprio ser que está dentro do universo.
Nada foge aos sentimentos do universo.
A realidade da vida consciente sabe da sua finitude.
A matéria em si se transforma.
A morte não é o fim de tudo.
Ainda pensamos pelo que vemos e tocamos, pelo tamanho do que somos.
Nossa felicidade consiste na causa que escolhemos para viver e no sentido que encontramos em conviver.
Nisto também inclui a dor e o prazer.
O nascimento é algo que exige esforço e dor, mas ao ver a criação e sentir a beleza e a sensação agradável, percebemos a dimensão do prazer.
Além de outras ideias da realidade destaco a nobre amizade.
Não seríamos verdadeiramente felizes sem a amizade.
Estamos convivendo entre semelhantes por um pouco de tempo.
E enquanto vivemos na Terra seremos melhor socialmente sob a lei do amor.
Até aqui aprendemos de tudo cientificamente.
Agora falta vivenciar melhor na prática o que todos falam:
"amem uns aos outros".
(Abril/2012)
