" ESCREVER É PRECISO "

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

POESOFIA

ANALÍTICA

Da pura razão que chega aos nossos sentidos
penso no ser sublime.
Assemelhando-nos, somos distintos dos outros animais,
somos mais pelo conhecimento e por princípios.
O problema da crítica racional
se inscreve na lógica transcendental.
O entendimento que deduz e intui
desvela conceitos da sombra à luz.
Passamos no tempo no processo no processo de mudanças
e o que fica do ser é a sua substância. 
A realidade une significado e sentido 
na convivência além dos conceitos permitidos.
Nada é nada para nada.
Os fenômenos são percebidos pelos sentidos como regra.
A consciência da nossa existência 
evidencia a realidade em nossa convivência.
Nossa razão está cheia de ilusões
idealizando novas concepções.
As ideias concebidas perpassam por vivências.
A totalidade de tudo consiste numa relação convergente.
A lógica de uma escrita metafísica 
propõe aproximar a liberdade
inerente ao ser.

(Maio/2013)

POESOFIA

REQUERIMENTO

Pelos motivos deduzidos dos fatos,
requerem da justiça e nos termos da lei,
de conformidade com a necessidade de cada família,
em comum acordo consensual,
 com base nos fundamentos legais da Constituição do povo,
fica acordado os direitos básicos da vida:
 alimentação, habitação, saúde, educação, segurança, lazer...
Fica acordado também para os requerentes
a guarda e o direito à vida digna
com fundamento na liberdade,igualdade e fraternidade
entre mulheres e homens 
em direitos e obrigações.
Nestes termos,
pede-se deferimento.

(Abril/2013)

POESOFIA

GÊNERO HUMANO


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Convencido da poesia quanto da justiça
reforço a luta de viver pelo conhecimento do se humano.
Antes, portanto, de ser pensador,
o ser racional é gente que se faz conhecedor de si mesmo.
O que é o humano
este sabedor de tantas coisas e desconhecedor de si?
Que diremos da humanidade sem a espiritualidade?
Existe um sentido maior em nossas lágrimas que une coração e razão.
A posse de uma propriedade seja da terra, do corpo ou do céu,
causou a guerra que vigora até agora.
Somos possessivos!
Sejamos desprendidos!
E o sofrimento terá fim.

(Abril/2013)