14 - INTERTRANSDISCIPLINAR
Palavra é trissílada,
três veses confirma
a perfeição nas Linguagens.
Palavra é ato de serda pessoa.
Tal qual um triângulo equilátero
da Matemática e da Física,
óbvio, infinitessimal.
Com a Arte se faz a educação,
constrói a História,
conhece a Geografia
física e humana;
comporeende a Química
da vida que nos une
com moléculas, átomos e sentimento.
Faz enetender a ciência
como algo relacionado com a Espiritualidade,
com a Filosofia, a Sociologia e a Antroplogia...
e que sem essa convergência intertransdisciplinar,
a lógica da vda,
a Bio - logia,
não teria sentido.
Palavra - Ação
um relacionamento
intertransdisciplinar.
(Julho/1998)
15 - UNIDADE
Não vos preocupeis com leis,
puritanas leis.
Nao tornes complexo
a mistura dos nossos reflexos
senão fica desconexo
desconverge com o próximo.
Busque o sentimento.
Veja nestes versos o covexo
o sentido heterodoxo
da unidade no diferente.
(Julho/1998)
16 - SÍNTESE
Prático
faço o futuro hoje.
Estático
regresso ao pretérito morto.
Existo
porque vivo o que sou.
Histórico
marerializo o dialético.
Científico
estudo a fé recional.
No meio das ideologias
Eu sou a utopia.
(Agosto/1998)
17 - POEMA DA LIBERDADE
A Liberdade é única e verdadeira.
Não existe uma outra liberdade.
O Ser e a Liberdade
são únicos entre si,
estão incluídos e intimamente relacionados.
A ação e a palavra do Ser
revela o espírito da sua propria Liberdade.
A Liberdade é incorruptível.
A Liberdade comunica-Ação
em comum-unidade.
È superior a Lei.
É a própria Lei maior
a Superioridade do Ser Humano.
É a justiça da carne.
É o que move o Ser e o faz viver.
Isto é o Espírito da Liberdade.
A Liberdade é incondicional
que traz o valor da alteridade,
da renúncia e do serviço.
Não herdamos a escravidão.
Somos filhos da Liberdade.
Nascemos para a Liberdade
e com ela somos Nova Criatura.
Essa é a verdade, por que
a Liberdade é a Verdade.
(Setembro/1998)
18 - PERDE-SE NO ESPAÇO
Perde-se no espaço
vazio, abstrato e sobrenatural,
quem não produz conhecimento real,
concreto, histórico-dialético.
Foge da realidade e se aliena
perdendo-se em seu oceano dogmático
O Ser Humano é a relação
da realidade e consciência
eixos determinantes em convivência
do sujeito em sua História.
Filosofia-Ciência-Teologia
Dimensões da realidade humana
que faz o Ser se situar no tempo e no espaço.
(Setembro/1998)
19 - A ÁGUA E O DIAMANTE
A crise do neoliberalismo
é a crise do capitralismo financeiro,
da passagem do valor-trabalho
em mais eficiência e mais capacitação técnica,
sobre uma classe de desempregados.
****************************************
A Água e o Diamante
de utilidade e valor
produtos da natureza
como bens de uso
em qualidade e quantidade
ponto cetral e marginal
teoria do paradoxo
de um sistema social.
A Água e o Diamante
ambos brilhantes
de simples gotas
mercadorias fundantes
na relação trabalho
dessa união, transforma,
expande, confunde, decide...
A Àgua e o Diamante
objetos da necessidade e do desejo,
do coletivo e do indivíduo,
ambos da ação criadora
que dá vida, beleza e poder.
(Setembro/1998)
20 - COMO?
Sou casado com os livros,
com a poesia engajada
e com a verdade.
Depois das interpretações,
agora a transformação.
O porquê das questões
pelo como das relações.
Só nos resta uma coisa,
não é a morte, com certeza,
mas uma esperança,
que é algo dinâmico e ativo.
Resta de nós e de cada um
uma decisão política
uma política decisiva.
**************************************
(Versos feitos dentro de um ônibus ao ir para o trabalho)
(03/12/1998)
21 - NOVO INSTANTE
Todo
instante
morre para
o nascimento de um
novo instante.
É o sentido
do significado
no diferente
significante.
(Dezembro/1998)
22 - "A SERVIÇO DA VIDA E DA ESPERANÇA"
Diante de uma sociedade capitalista neoliberal, a busca continua no
desafio de instaurarmos uma nova sociedade, onde os valores exigem solidariedade,
justiça e perseverança.
Sabemos que a verdadeira Sabedoria vem
de Deus, o Absoluto inefável, que com sua Palavra tudo criou e com sua
Sabedoria formou a pessoa humana (Cf. Sb 9,1-2). Ela é quem dá sentido a vida e
quem dirige a História (Sb 2 e 10).
Convivemos hoje com os avanços
técnico-científicos, como instrumentos informatizados que a tende a sobrepor
aos valores humanos, porém, jamais será a última palavra. Precisamos da reunião
dos saberes, mas não a sua idolatrização. Precisamos da nossa unidade como
cientistas construtores da nova sociedade. E precisamos também desmitificarmos
o moralismo religioso, que muitas vezes atrapalha o caminho para o ecumenismo.
Sejamos, portanto, cristãos livres. "É para a liberdade que Cristo nos
libertou" (Gl 5,1). Esse é o nosso critério e método de experiência
"a Serviço da Vida e da Esperança".
Nostalgia de Deus
que é a Beleza, a Bondade e a Verdade.
O Desconhecido que se fez
conhecre no Verbo Encarnado.
Fala-se tanto de Deus hioje:
um Deus pessoa, livre,
Pai, Criador, Ser que é...
Deseja-se tanto a verdade
que nutre muito mais o ego,
o Eros e uma Nova Era esotérica...
Encontra-se Deus em tudo
nos agnósticos, panteístas,
panenteístas, deístas,
no espaço e no âmago.
Fala-se tanto de Deus,
nunca se procurou tanto Deus,
esquecendo-se que
Ele sempre Foi, É e Será
presença viva dentro de nós.
Soa no meio de nós
eco de vozes aglomeradas
enquanto um resto de pensadores cônscios
estudam ecosofia
respiram ecologia,
que inspira filosofia.
(Fevereiro/1999)
24 - DEUS E A HUMANIDADE
Não se pode entender Deus
se não entender a pessoa humana.
Deus e a humandade
são uma unicidade.
Quando há uma
compreensão da humanidade,
do mesmo modo,]
há entendimento
da divindade.
Saber sobre Deus
é saber sobre o homem e a mulher.
Ao estudar o homem e a mulher
estuda-se Deus.
A relação entre as pessoas
é a relação com Deus.
O contrário de tudo isso
é a injustiça.
Deus é a justificação.
Não se pode entender
Deus desencarnado
da realidade histórica.
Deus é anterior a religião
é preexistente;
é paixão e razão.
É a ação comum-unitária
na sociedade e em cada individualidade.
((Julho/1999)
25 - ROSA GATTORNO: A TESTEMUNHA
Novo ânimo na História se faz
nas culturas a razão ilumina
no sonho de Rosa Cristo vive
serena e forte de Amor e de Paz.
Como um voo de uma ave no mundo
se expande a "obra de Deus"
a memória das Filhas de Sant'Ana
abraçando a Terra e o Céu.
Testemunho, serviço solidário
anunciam a esperança na missão
vivendo em comunidade
o modelo da materna doação.
Com a fé escolheste o caminho
de servor com amor aos que sofrem
excluídos da sociedade
Rumo ao Reino da liberdade.
Com justiça e fraternidade
solidários na mesma ação
evangelizando o mundo
rumo ao Novo Milênio em Construção.
(Musicado como hino em homenagem ao centenário da Congregação das Filhas de Sant'Ana. Agosto/1999)
26 - ENCONTRO
Veja! Escute! Sinta!
É tempo de encontrar-se .
A filosofia pede para te conhecer.
O mundo hoje precisa
que as pessoas se encontrem.
Só vejo desencontros
desencanto
abandono
tudo desabando.
Quando houver verdadeiros encontrros
haverá verdadeiros conhecimentos.
Conhcer é encontrar-se
no encontro com o outro conhecimento.
Encontrar-se é conhecer
os diferentes conhecimentos
na unidade de um noivo encontro.
(Maio/2000)
27 - EQUILÍBRIO
Viver é mais que existir.
Viver é manter o equilíbrio na existência.
Equilíbrio é um complexo ético
que busca um apoio
para se firma com prudência
entre dois pontos
de um único segmento
que é a vida.
Equilíbrio é apoiar-se na própria vida
vivendo e aprendendo
entre um lado e o outro
que já se encontra
na interiorização do Ser.
O Ser faz o equilíbrio
a partir do seu interior
na escolha do próprio equilíbrio.
A existência fica apenas
nos pontos fixos e estáticos,
simples e fáceis
alvos da natureza.
A vivência é o equilíbrio
na existência sendo
plenamente.
(Julho/2000)
28 - CORPO ESPIRITUAL
Somos corpo-espírito
integralmente
formados
únicos, inteiros,
completamente plenos e infinitos,
com o poder cognoscível
e autoridade do sopro divino,
qie nos dá vida, ânimo e movimento,
e acima de tudo,
a verdade que liberta.
Somos livres no corpo-espiritual
dinamizados pela lei do espírito
pensados pela força racional da fé
semeados sob os valores superiores
para convergir no poder da união
e transformar o todo em coesão.
no conhecimento concreto do Ser.
(Julho/2000)
29 - PÓS-MODERNIADADE
Após
só depois de mim.
Mundo quântico absoluto
planetariamente relativizado.
Egocêntrico
cêntrico
cético
fechado e vazio.
Vida pessimista, frustrada,
sem sentido, tecnoestressada,
sem fé ou religião.
Ser da razão, sem Deus,
pós-metafísico,
mas virtualizado
pela libguagem televisionada
fantástica, dos espetáculos
descontextuculturalizados.
Mundo plural imaginário
de conhcecimento complexo
encadeado em rede
computadorizado.
Gente clonada
DNAsticamente
desertificada.
Terra desettificada,
Cosmo perdido!
Espectro de nós mesmos
sobressai dicotomizado da natureza,
fragmentada e desintegrado
como ecocida de seu próprio ecossistema.
Grita a ecosofia pela ecologia em extinção.
Grita os pós-modernos
Morra!
Decida!
Os imediatistas da finitude
não percebem a sua própria infinitude.
Cegos da catástrofe
fogem para os teatros
litúrgicos e templos
iluminados de panacéia.
Pergunta-se:
Qual o sentido da vida?
(Julho/2001)
30 - E QUANDO A PRISÃO É A TERRA?
Preso de mim mesmo.
Além da prisão
que encarcera a nossa própria caverna.
Preso no armário ou num gabinete.
Preso num livro ou numa pessoa.
Preso numa multidão ou por ela.
E quando a prisão é a própria Terra?
Preso num planeta finito
infinitamente preso no Universo
que está preso ao Absoluto.
Cada preso, preso em si,
e por isso, solto, livre!
Sem sentido de prisioneiro.
Prisão que não existe
quando se vive a dimensão
da liberdade incondicional.
Quando se vive o EU em NÓS,
nas semelhanças e diferenças
e na individuação do ser.
E quando cada ser perceber
que em sua totalidade
está preso à sua libedrdade
terá autocompreensão do sentido da vida.
(Maio/2002)
31- MATRIZ DIVINA
No princípio era o nada
(o algo)
e do nada tudo se formou.
O caos foi ordenado
e o cosmo viu a Bomndade.
Do nada veio a semente,
o germe animado respirou.
O ser emessência e Verade movimnetou
a existência da vida humana.
O corpo-espírito em carne
vivo historificado, inculturado,
da criação evoluído,
no contexto planetário,
no limite do Infinito,
sempre ascendente, dinâmico e pleno.
Con-sagrado desde o princípio,
antes pensado na pré-existência.
Do Incriado à pessoa humana gerada,
advinda vida do útero único
convergente para a Matriz Divina.
(Agosto/2002).
32 - SALMO
VEJA!
JAVÉ VIVE.
VEJO JAVÉ VIVO.
EVA VIU JAVÉ.
VIVA!
(Agosto/2002)
33- VOCÊ QUE NÃO NASCEU
Você que não nasceu
para conviver,
quer não nasceu
para servir e ouvir,
que não nasceu
para plantar, educar filhos, escrever e dialogar.
Você que não nasceu
para trabalhar,
para amar e se apaixonar,
se encontrar à noite
com cansaço e fadiga
e sentir prazer e dor.
Você que não nasceu
para ler, escrever, votar, fazer política,
rezar, dançar, ganhar, perder,
ter dúvida e fé, incerteza, ousar,
e saber que vai morrer.
Você que não nasceu
para viver,
o seu problema é ter nascido.
(Novembro/2002)
34 - DIVINDADE
Divindade,
uma e única relação criadora de de tudo,
fonte da Vida e do Amor.
Em comum,
presente na mulher e no homem,
e em o Universo.
Núcleo de cada pessoa,
família, sociedade, cultura
e tradições religiosas.
Reino que re-une terra,
céu, ar, água, fogo e seres vivos.
Sinal de um mistério visível,
sagrado de pleno equilíbrio cósmico
que converge justiça e paz.
Fiel que ordena o caos.
Perfeição que movimenta
a vida em liberdade
como causa e necessidade.
Ação e relação que transpira
harmonia e perdão.
Verdade que traduz
Beleza e Bondade.
Transcendente que está
Aqui e Além.
(Maio/2003)
35 - ÍNFIMO-IMENSO
O universo imenso
e o ínfimo mônada,
na formação da Via-Láctea
se encontram cada vez mais unidos
com seus átomos, vírus e células.
Juntos como a Terra e o Céu,
como alua e o sol,
a noie e o dia,
contraído e expansivo,
apaixonado e racional.
Eis que um ser surge,
os seres humanos vivos,
animal-vertebrado-mamífero
dos primatas hominídeos
homo saoiens-sapiens,
pós-moderno, demente.
Pessoa
culturalmente gente .
Micro-vida no Cosmo
de sua interioridade,
para fora da complexidade.
E tudo é um todo
e uma totalidade
de profunda Beleza,
Sabedoria e Liberdade.
(Fonte: "O Fenômuno Humano" de Teilhard de Chardin)
(Junho/2003)
36 - POESOFIA
- O DIÁLOGO DO CUIDADO -
O Erro de Platão está no seu
idealismo e dicotomia de corpo e alma.
O mito da caverna vai além de Platão
er não se reduz no seu ser em si mesmo
A ideia criou corpo, tempo, instituições...
Vieram as interpretações,
as transformações,
as reformas,
o cosntrutivismo,
a recriação.
Questiona-se a verdade,
o absoluto, Deus, a morte...
Relativa-se.
Consensualiza.
A existência emerge.
A essência evolui.
E como um ponto de encontro
o ser humano percebe
o cuidado de todo o começo,
a biogênese de tudo,
tal qual uma criança
brincando com a água
numa correnteza advinda
de uma fonte longíqua
para a mensidão do oceano.
E diante do pequeno-grande
planeta Terra,
o diálogo do cuidade
desafiatoda a humanidade:
Salvar como?
Os versos cibernéticos tespondem:
Ou voce é "www.(ponto) com"
ou será ponto morto.
(Janeiro/2004)
37 - O CIENTISTA E O JARDINEIRO
Imagine Deus ser um cientista
e de repentre aprece a ideia
de criar uma pessoa
para cuidar do seu imenso jardim
chamado Terra.
E essa pessoa como outra qualquer,
comum, complexa, insatisfeita,
começa a pensar:
Quem sou eu?
O tempo evoluiu
e o pensamento do jardeineiro
alcançou a dimensão do espaço infinito.
Nunca imaginou somente como jardineiro.
Ou talvez, Deus, nunca seria compreendido
em sua divindade,
senão, pela criação de um jardnieiro
em seu paraiso terrestre.
Esse cientista causador da explosão cósmica,
até hoje é incompreendido em sua plenitude.
E como um mistério,
convivemos entre a Terra e o Céu;
entre o nosso espaço exterior imenso
e a infinitude da interioridade humana.
E como uma semente
que deu origem a todo o jardim,
o jardineiro para e pensa:
É preciso cuidar de cada semente
para a contemplação do jardim.
(Março/2004)
38 - O QUE ENSINAR?
O que ensinar?
O saber ser
com tantos saberes
com diversos seres.
Como ser com tantos seres
sem ter o que comer?
Mas existe o que comer.
Ensinar a aprender a conviver.
Que adiante pensar e dizer que existe,
se viver é maior que existir?
Como vivemos, morremos.
O que aprendemos, ensinamos
em busca de superarmos.
Viver em si só não basta
é preciso conviver com o diferente.
Em cada vida que nasce
emerge um novo ensinamento,
um novo pensamento em evolução.
Ensinar a nascer de novo
é desafio de nosso saber,
de reaprender,
de simplesmenete ser.
(Março/2004)
39 - LENTIDÃO
O Universo é lento
O sol é lento
A Estrela é lenta
A Terra é lenta
O Mar é lento
O Ar é lento
A Vida é lenta
O Ser Humano é lento
A História é lenta
O tempo é lento
Só não é lento
A própria lentidão.
Quando menos esperamos
Tudo já tem passado.
(Julho/2004)
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