147 - O MUNDO E A CONSCIÊNCIA
Sobrevoando no pensamento
os sentidos percebem e sentem o mundo.
E o mundo se torna consciente.
O mundo e a consciência
num único espaço-tempo
presente no ser vvente racional.
As ideias começam a criar forma e conceitos
e o ser consciente sente,
pensa a realidade e transforma.
O mundo é um imenso corpo
com o corpo humano presente
que se unem numa só terra-carne.
No entendimento do ser que pensa
há um sentido maior
com significado benéfico
compartilhado em cada gesto de quem vive.
Somos um para o outro
encarnados na história
exercendo a missão da consciência no mundo.
(Julho/2014)
148 - ACRISOLADO
O entendimento está acrisolado ao pensamento
que vive em busca de sempre mais conhecimento.
E a verdade parece violenta
ao contrapor algumas vontades
entre a razão e a paixão.
A ciência metológica
enche mais a nossa mente
duelando com o corpo e o espírito;
com o tempo e o esapço;
com o ser e o tempo;
entre o céu e a terra...
A história é que nos conta,
mas se fizermos acontecer
as decisões precisas
nos gestos de nossas atitudes e de nossas escolhas.
O mundo é uma grande semente minúscula no Universo
da economia da vida desde a Criação,
acrisolado por um pricípio primeiro
e que da compreensão entendida pela convicção humana,
sabe-se da concepção do entendimento humano
que continua evoluindo.
(Julho/2014)
149 - CONHECER É AVENTURAR
Conhecer é aventurar pelo desconhecido
é enfrentar os medos temidos
é confrontar suas ideias com as dos outros
sem ter medo de errar e ser feliz.
Aventurar no conhcecimento
é permitir sair de si
é ocupar o espaço do seu tempo
é mergulhar para dentro do ser.
Aventurar não é ser irresponsável,
nem sair sem rumo e sem direção,
não é fazer coisas em sentido...
É antes ousar mesmo consigo.
(Julho/2014)
150 - FENOMENOLOGIA
O fenômeno é aquilo que me aparece e acontece.
Tudo que existe é um fenômeno.
Este é o fundamento essencial.
O sentido que buscamos está em nós.
As coisas que investigamos esclarce as ideias.
A essência é o fundamento do nosso pensamento.
(Julho/2014)
151 - PONTO CEGO
Nossas sensações transmitem inspirações
como a escrita que é lida agora
que faz pensar outra coisa
em outra linha escrita na memória.
E na criação das imagens
imaginamos outras cores e luzes
que produzem no interior da mente
e outras no mundo exterior.
E entre o visível e o invisível
não vemos um lado escuro de nosso ponto cego.
E alheio a tudo que não se pode alcaçar,
entre tantos motivos, extasiamos.
Pintamos sem querer ou querendo
um mundo de paz e guerra
e na cegueira humana do que fazemos
esquecemos de ver com o coração.
(Julho/2014)
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