CORPO
Ao indagar ao meu pensamento
pergunto também ao meu sentimento:
Que argumento importante agora cogito
nos versos do livre-arbítrio?
Somos da mesma natureza racional
do mais fraco ao mais forte
e nenhuma autoridade humana
deve sacrificar um irmão à morte.
Refutando qualquer forma de opressão
confirmo o direito da vida,
a soberania e a real garantia,
a realidade que nos habita.
E a partir da vontade comum
formamos um só corpo no campo social
constituindo para todos uma lei
organizando um povo com direito igual.
E como igual não há a liberdade
posto em curso no seu próprio poder
advertindo a razão que faz pensar
sob à ética do lícito e do dever.
Assim como todo corpo traz em si o seu limite
a substância de todo organismo se transforma
entrelaçando física e sentimento
convergindo na construção da história.
Na unidade que temos com o céu e a terra
e enraizados no tempo atemporal
sente-se na interioridade da vida
que o princípio de toda criação continua e nunca finda.
(Abril de 2013)
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