ESCREVENDO .....
ITINERANTES DE GAIA
Soneto de Natal (Gaia-25/12/25)
Das profecias de Jesus menino
um anúncio humilde se cumpriu
sobre um mundo desumano e hostil
o “Deus conosco” humano e divino.
À luz da paz pelo ventre feminino
pela pobre manjedoura revelada
uniu-se na diversidade consagrada
um sinal às nações do espírito natalino.
Concebida a salvação pelo nascimento
vejo famílias e crianças em sofrimento
sem pão, sem água e o mundo em guerra
enquanto tantos rostos abatidos
outros banquetes são bem servidos
celebram a vida ou a morte na terra?
(Gaia)
Minha memória lembra que esqueci de muitas coisas e que preciso continuar relendo a história e as vivências para o porvir e para a reconstrução que identifique o sentido vital da cultura de paz.
Paisagem diferente (GAIA)
Vejo uma paisagem diferente
que me abraça e me beija no ventre
que arquiteta uma viagem estelar
que liberta o povo para amar.
Emergem manifestações da terra
saltitam vozes - revolutivas pedras
e dos fragmentos populares explodem
átomos dos sentimentos que não morrem.
E na visão solar da liberdade
o amanhecer desvela a verdade
o vento leva a desumana indiferença
aos tiranos hipócritas dá-lhe a sentença.
Violenta política de corruptos
martelo sacro de poder absoluto
pesa sobre a Gaia e a democracia
que resistem na luta com utopia.
* Só quero expandir a arte de ler a realidade que confraterniza.
* Ser professor exige atitude por Justiça social,
paz e solidariedade.
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Amanhã será outro dia
Estamos bem articulados
Precisamos estar nas ruas
Unidos no mesmo legado
Juntos seremos mais fortes
Lutar para não ser explorado.
* NO MURO ESTÁ ESCRITO COM SANGUE: PAZ!
* Estimulado a fazer poesia, senti e sinto o impulso de lembrar o maranhense Ferreira Gullar, que disse: "a arte existe porque a vida não basta". E complemento, escrevo poesia como um ato revolucionário em favor da paz. Um abraço fraterno.
* Só quero expandir a arte de ler a realidade que confraterniza.
* O tempo vem me chegando com tantos afazeres entre prioridades para escolher com a amada e a minha decisão pessoal como um dilema. Contudo, tenho carinho sincero e cordial atenção pela passagem da vida, e perante a realidade, temos a arte que nos revigora. Espero encontrar em breve e em algum momento, partindo de mim e do coletivo, um tempo favorável para uma convivência mais fraterna e o cuidado com a natureza.
É preciso cuidar da Natureza, da ecologia, da biodiversidade, do ecossistema, e nós, os seres humanos, estamos inclusos na Natureza. Nossa sustentabilidade e sobrevivência depende desse cuidado. Pena que o Planeta está sendo destruído. Tanta ciência e tecnologia em contradição com as guerras e a fome. Estamos fazendo o caminho de volta. A Natureza é justa. Nossa racionalidade é bruta.
Porquê?
Por que não dói e aperta o coração do ditador?
Se no coração da vida pulsa o gérmen sano?
Por que o ódio consome tanto o ser humano?
Se a natureza expressa tanta beleza e amor?
Por que tantas guerras em nossa história
quando a paz é bem mais acessível
e ao invés da ganância, se o amor é possível?
Onde foi que enterraram a misericórdia?
Por que o injusto tem o céu aqui na terra?
Por que a humanidade se desespera?
Por que nasceu o danoso e monstruoso mal?
Por que sinto o aperto e a dor moral?
Por que, então, perguntar pelo bem?
Se somos todos do mesmo hálito do Éden?
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Até quando?
Até quando os gananciosos e os tiranos existirão causando guerras e matando de fome milhares de pessoas na terra cheia de fartura?
Até quando haverá negligentes possuindo a terra em detrimento de pessoas famintas e subalternas.
Até quando será preciso dizer para deixar de seguir o modelo capitalista neoliberal que tanto oprime?
Até quando ouviremos as promessas vazias entre tribunais e altares com palavras ao vento que só entristecem?
Até quando a terra precisa gritar o seu lamento por compaixão por causa da violência e destruição humana?
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FRATELLO
Fratello,
come stai?
Parla con me come strumento di felicità
ao som de um violino
ouvindo Pausini
tocado no piano de uma artesã
degustando um vinho tinto com pizza ou risoto
sentado numa poltrona de um banquete
servido de um delicioso cappuccino
numa porcelana com panetone
e com o clima carnavalesco
seremos os maestros e os sonetistas
ou os palhaços de nossas graças
numa Divina Comédia de Dante
com os caprichos de uma aquarela
expresso num portfólio de uma gazeta
que se faz alarme popular como cascata
dando trampolim nas políticas.
Assim, seremos como no diário de fotografias
na distância ou em outras direções
buscando na noite em cada estrela
em não temer.
Quero dizer-te
que se ver a luz no horizonte
e por isso não abandones a esperança.
Mais uma vez eu canto
pelas pedras do caminho
anunciando o meu abraço
o ser entre o tempo e o espaço
e a vida que é mais essencial.
Tchau!
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*GENEALOGIA DA FAMÍLIA SOUZA:
ANTÔNIO JOAQUIM DE SOUZA (* 27/10/1902 - † 09/11/1988).& MARIA JOSÉ DA ANUNCIAÇÃO (* 25/03/1898 - † 03 ou 13 (12)/05/1972).
1) José Santos 12/02/1929 - + 08/10/1985 & Neuza Serafim: (Edson, José, Jonas, Maria Auxiliadora, Jessé, Jônatas)
2) Manuel 1930 & Maria Judite: (Terezinha, Marluce, João Bosco †, Silvanete, Zezinho, Valdir, Lenilda †)
3) Juvenal 1931 & Maria Nelis: (Raimundo Evandro, Ozilan, Lucinete, Julcilan, Valsenir, Claudemir, Vilamar, Rose, Valtemir(Coquinho), Afrânio, José Landir †)
4) Maria Eliezita 1933 & Chicó: (Dulce Maria, Maria José (Mazé), José Osmar, Maria Vanda, José Valdo, Tereza, José Arnoldo, Maria Edite, Maria Necy, Maria Geralda(Gerardinha/Dina), Maria do Socorro
5) Maria Mariquinha (Maria Naisa) 1934 & Odilon Estevão: (José Adeon, João Aderlan, Adervilson, Vanúsia, Ateuno †)
6) Napoleão 1936 & Margarida: (Albani, Atemi, Albeni, Albaniza, Albenice)
7) João *1939 - †10/05/2025 & Irene
8) Alfredo 1940 & Tereza: (Jerônimo, Verônica, Veronice)
9) Maria Neuza (Nelsa)1942 & Antônio Simplício: (Adailton, Adailza, Aldeni(Ni); Socorro, Do Carmo, Marco, João Marcelo †)
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*TIO SANTO (genealogia)*
1- História de Sítio Alegre,
o distrito de Morrinhos,
nascida na terra plantada,
crescida no seu ninho,
um menino se fez homem
no meio de muitos primos.
2- Da família do vô Joaquim
e da vó Maria José
nasceram nove filhos:
três eram mulheres de fé,
eram todos agricultores,
mas um deles era o Zé.
3- O Zé Santo era o meu pai,
pois assim era chamado,
conhecido como tio Santo
rezador bem devotado,
tirava terço e novena
e ficou bem consagrado.
4- Conviveu no convento,
foi bom seminarista,
lá nas terras de Recife,
foi lá que limpou a vista,
casou com minha mãe Neuza,
missão por Deus prevista.
5- Zé Santo criou seis filhos
aumentando a primarada,
pros sobrinhos era o tio Santo,
que a todos abençoava,
ensinava a rezar o terço,
e assim, o Santo pregava.
6- Do campo para a cidade
a vida fez reboliço,
o Zé que era o tio Santo,
seguia o seu caminho,
em casa sempre acolheu
os conterrâneos do Sítio.
7- Já disse os nomes dos pais
e agora sigo contando
listando os irmãos do Zé
(José Santos),
vou começar anotando:
Manuel, Juvenal, Eliezita,
Mariquinha e continuando...
8- Napoleão, João e Alfredo,
Nelsa sendo a caçula.
Cada ano era uma semente,
haja feijão com rapadura,
milho, café e farinhada,
e animação de fartura.
9- Ainda no rumo da prosa
desta família do sertão,
com crença, fé e coragem,
com esperança no coração,
juntando, vó, vô, ti Santo,
vê-se a prole dos irmãos.
10- A história continua
com toda primarada,
parece uma grande árvore
da família abençoada,
em nome da santidade,
aqui a narrativa não acaba.
* [55 primos]
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(Fragmento de "Rebeca vai à luta" - Crônicas)
❤️ (REBECA)
*Não esfrie a panela de pressão debaixo d'água.
*Atividade física, bom humor e amizade mantém a mente saudável.
*Você é o que pensa ou pensa o que é?
*A vida pode ser de um segundo ou cem anos. A gente vive todo dia e todo dia tem gente sem vida.
*
É o Natal de 2025. Conseguimos reunir alguns membros da família, entre os quais estavam o Jonas Filho com a esposa Juliana, o filho Davi Lucas, e a filha, Júlia Mayra. Do lado da Creuza, estava o filho, Natanael, o pai, José Valdo, as filhas, Denise com o Solanildo e a Camili com o esposo Anderson.
Dezembro está muito quente na região metropolitana de Fortaleza.
Fizemos um chester e um pernil para celebrarmos em família. Os netos curtiram muito aqui em casa. Gostam de vir pra casa do vô na Pacatuba. Estamos curtindo as férias. Rebeca vai para Beberibe com a família do namorado Ismael. Vou com a Creuza para a casa de praia da prima na Caponga. Depois do ano novo, vou com a Creuza visitar os familiares da parte do meu pai, em Sítio Alegre, Morrinhos. Combinei com a Rebeca irmos em janeiro para Icapuí.
Agora vou ter que levar a Rebeca pra casa...
(Fragmento de "Rebeca vai à luta" - Crônicas)