" ESCREVER É PRECISO "

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

ESCREVENDO .....

  ITINERANTES DE GAIA


 Porquê?


Por que não dói e aperta o coração do ditador?

Se no coração da vida pulsa o gérmen sano?

Por que o ódio consome tanto o ser humano?

Se a natureza expressa tanta beleza e amor? 


Por que tantas guerras em nossa história

quando a paz é bem mais acessível 

e ao invés da ganância, se o amor é possível?

Onde foi que enterraram a misericórdia?


Por que o injusto tem o céu aqui na terra?

Por que a humanidade se desespera?

Por que nasceu o danoso e monstruoso mal?


Por que sinto o aperto e a dor moral?

Por que, então, perguntar pelo bem?

Se somos todos do mesmo hálito do Éden?



_____________________

Até quando?

Até quando os gananciosos e os tiranos existirão causando guerras e matando de fome milhares de pessoas na terra cheia de fartura?

Até quando haverá negligentes possuindo a terra em detrimento de pessoas famintas e subalternas. 

Até quando será preciso dizer para deixar de seguir o modelo capitalista neoliberal que tanto oprime?

Até quando ouviremos as promessas vazias entre tribunais e altares com palavras ao vento que só entristecem?

Até quando a terra precisa gritar o seu lamento por compaixão por causa da violência e destruição humana?


______________________

FRATELLO


Fratello, 

come stai?

Parla con me come strumento di felicità

ao som de um violino 

ouvindo Pausini

tocado no piano de uma artesã

degustando um vinho tinto com pizza ou risoto

sentado numa poltrona de um banquete

servido de um delicioso cappuccino

numa porcelana com panetone 

e com o clima carnavalesco 

seremos os maestros e os sonetistas

ou os palhaços de nossas graças

numa Divina Comédia de Dante 

com os caprichos de uma aquarela 

expresso num portfólio de uma gazeta

que se faz alarme popular como cascata

dando trampolim nas políticas.

Assim, seremos como no diário de fotografias

na distância ou em outras direções 

buscando na noite em cada estrela 

em não temer.

Quero dizer-te  

que se ver a luz no horizonte 

e por isso não abandones a esperança.

Mais uma vez eu canto

pelas pedras do caminho

anunciando o meu abraço

o ser entre o tempo e o espaço 

e a vida que é mais essencial.

Tchau!


____________________

*GENEALOGIA DA FAMÍLIA SOUZA:

ANTÔNIO JOAQUIM DE SOUZA (* 27/10/1902  -  † 09/11/1988).& MARIA JOSÉ DA ANUNCIAÇÃO (* 25/03/1898  -  † 03 ou 13 (12)/05/1972).

1) José Santos 12/02/1929 - + 08/10/1985 & Neuza Serafim: (Edson, José, Jonas, Maria Auxiliadora, Jessé, Jônatas)

2) Manuel 1930 & Maria Judite: (Terezinha, Marluce, João Bosco †, Silvanete, Zezinho, Valdir, Lenilda †)

3) Juvenal 1931 & Maria Nelis: (Raimundo Evandro, Ozilan, Lucinete, Julcilan, Valsenir, Claudemir, Vilamar, Rose, Valtemir(Coquinho), Afrânio, José Landir †)

4) Maria Eliezita 1933 & Chicó: (Dulce Maria, Maria José (Mazé), José Osmar, Maria Vanda, José Valdo, Tereza, José Arnoldo, Maria Edite, Maria Necy, Maria Geralda(Gerardinha/Dina), Maria do Socorro

5) Maria Mariquinha (Maria Naisa) 1934 & Odilon Estevão: (José Adeon, João Aderlan, Adervilson, Vanúsia, Ateuno †)

6) Napoleão 1936 & Margarida: (Albani, Atemi, Albeni, Albaniza, Albenice)

7) João *1939 - †10/05/2025 & Irene

8) Alfredo 1940 & Tereza: (Jerônimo, Verônica, Veronice)

9) Maria Neuza (Nelsa)1942 & Antônio Simplício: (Adailton, Adailza, Aldeni(Ni); Socorro, Do Carmo, Marco, João Marcelo †)


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*TIO SANTO (genealogia)*


1- História de Sítio Alegre,

o distrito de Morrinhos,

nascida na terra plantada,

crescida no seu ninho,

um menino se fez homem

no meio de muitos primos.


2- Da família do vô Joaquim

e da vó Maria José

nasceram nove filhos:

três eram mulheres de fé,

eram todos agricultores,

mas um deles era o Zé.


3- O Zé Santo era o meu pai,

pois assim era chamado,

conhecido como tio Santo

rezador bem devotado,

tirava terço e novena

e ficou bem consagrado.


4- Conviveu no convento,

foi bom seminarista,

lá nas terras de Recife,

foi lá que limpou a vista,

casou com minha mãe Neuza,

missão por Deus prevista.


5- Zé Santo criou seis filhos

aumentando a primarada,

pros sobrinhos era o tio Santo,

que a todos abençoava,

ensinava a rezar o terço,

e assim, o Santo pregava.


6- Do campo para a cidade 

a vida fez reboliço,

o Zé que era o tio Santo,

seguia o seu caminho,

em casa sempre acolheu 

os conterrâneos do Sítio.


7- Já disse os nomes dos pais

e agora sigo contando

listando os irmãos do Zé

(José Santos),

vou começar anotando:

Manuel, Juvenal, Eliezita,

Mariquinha e continuando...


8- Napoleão, João e Alfredo,

Nelsa sendo a caçula.

Cada ano era uma semente,

haja feijão com rapadura, 

milho, café e farinhada,

e animação de fartura.


9-  Ainda no rumo da prosa

desta família do sertão,

com crença, fé e coragem,

com esperança no coração,

juntando, vó, vô, ti Santo,

vê-se a prole dos irmãos.


10- A história continua 

com toda primarada,

parece uma grande árvore

da família abençoada,

em nome da santidade,

aqui a narrativa não acaba.


* [55 primos]



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* Livro PDF: As Direitas nas redes e nas ruas. p. 24

* Fr. Betto…

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714 - Um dia de amor

Jonas Serafim


Um dia de amor para te sentir

um dia para te tocar

como já fizemos saudosamente

podendo ser mais intensamente

um dia amadamente

podia ser um dia inesquecível 

dos desejos que sinto 

com os teus caprichos e apetites

vontades que atraem 

— nossa volúpia 

prazeres contidos entre nós 

momento eterno de contentamento 

que com o fervor do sentimento 

acalma-me sutilmente

e expande cautelosamente 

o universo de um dia. 



715 - Do jeito que amamos 

                              Jonas Serafim


Entre a lua cheia e o pôr do sol 

estamos entreolhando o nosso ser

refletindo no reflexo das águas

as inspirações mais veladas

o segredo de viver

a arte do saber. 


Uma tela nos pinta além da imaginação 

na realidade do chão que pisamos 

na paisagem do espaço admirado

pelo sentimento animado

conectados naturalizamos

do jeito que amamos.


E entre o nascente e o poente

reconstruímos pontes

que nos revigoram em luz

que nos conduz

onde encontramos a fonte

imerso em nosso horizonte 










domingo, 3 de agosto de 2025

Porquê?

Porquê?


Por que não dói e aperta o coração do ditador?

Se no coração da vida pulsa o gérmen sano?

Por que o ódio consome tanto o ser humano?

Se a natureza expressa tanta beleza e amor? 


Por que tantas guerras em nossa história

quando a paz é bem mais acessível 

e ao invés da ganância, se o amor é possível?

Onde foi que enterraram a misericórdia?


Por que o injusto tem o céu aqui na terra?

Por que a humanidade se desespera?

Por que nasceu o danoso e monstruoso mal?


Por que sinto o aperto e a dor moral?

Por que, então, perguntar pelo bem?

Se somos todos do mesmo hálito do Éden?

quinta-feira, 3 de julho de 2025

MICROCONTOS DIDÁTICOS

MICROCONTOS   DIDÁTICOS

Jonas Serafim




1 - ABACATE 

Aprendi com a minha avó que o chá de abacate serve para problemas urinários. Depois, com a minha mãe, vi que essa fruta é muito útil na arte culinária. Escrevendo poemas, pesquisei nos versos das canções e descobri o significado afrodisíaco da abacateidade.

 

2 - ABELHA 

Uma sertaneja do nordeste brasileiro resolveu ser apicultora. Em contrapartida, nesse lugar, um grupo de empresários do agronegócio negociou um desmatamento em favor de uma imobiliária. As abelhas intoxicadas, faleceram. O tempo passou e sem a polinização, a sertaneja também faleceu.

 

3 - ACEROLA

Acerola. Plantei, cultivei e colhi para beber o suco.

 

4 - ADVOGADA

Uma mulher entrou num shopping e foi barrada porque era negra. Ela questionou e exigiu os seus direitos. Mesmo assim, foi constrangida. O caso foi bater na delegacia onde essa mulher trabalhava como advogada. 


5 - ÁGUA

A água disse para a terra que se sentia acolhida em seu leito. Também era satisfeita nas raízes das plantas, nas nuvens, no copo dos sedentos… Mas, suas lágrimas eram de poluição.


 6 - AFETO

Um menino de nove anos que cursava o 4° ano do Ensino Fundamental, era sempre chamado atenção na coordenação, porque brigava constantemente com os colegas da escola, e a família era solicitada para advertência. Uma professora chegou na escola e adotou esse aluno com afeto. Um ano depois, com o acolhimento afetuoso, o aluno rebelde passou de ano e não foi chamado mais atenção.


7 - ALEGRIA

Conheci uma jovem copeira em um hospital que vivia alegre e sorridente. Então, todas às vezes que a via, eu dizia: bom dia, alegria! 


8 - ALFACE

A mãe insistia com o filho para comer verduras. Um dia falou que se comesse alface, ficaria bonito e inteligente. O menino cresceu comendo alface. 


9 - ALGODÃO

Um economista comentou numa entrevista dizendo que o algodão já foi chamado de “ouro branco”. Explico. Devido a seu grande valor durante o ciclo do algodão no Brasil, nos séculos XVIII e XIX, e em particular, no Nordeste, e mais especificamente, no Ceará, o que levou ao processo de industrialização. Com a falta d’água, a concorrência, o surgimento do bicudo-do-algodoeiro e a queda no preço do produto, ocasionou o declínio do algodão.


10 – ALFABETO

No primeiro dia de aula a professora escreveu no quadro a palavra alfabeto. Joãozinho perguntou:
— Professora? Essa palavra é para gente escrever todas as coisas do mundo? 
— Não, Joãozinho. Tem coisas que não se escrevem. A gente precisa sentir com o coração e abraçar com amor.

 

11 - ALUNO

O aluno foi conduzido à coordenação. A coordenadora falou:
— Conte a sua história…

 

12 - AMAZÔNIA

Endyra era uma nordestina de 15 anos que decidiu viver na Amazônia. Ela estava diante de uma fogueira e um Xamã se aproximou num ritmo de mantra e convidou-a para a sua aldeia. Endyra conheceu Raoni e Araci e resolveram fazer um acampamento distante da tribo. Sob uma montanha, no fundo de uma grande caverna, se encontravam os três aventureiros em busca do inesperado. Endyra contemplava a Amazônia. Um dia, um cacique de uma tribo, agrupou todos que viviam na taba para tratar dos problemas existentes na Amazônia por ser invadida, saqueada e queimada. Uma luta foi travada entre os nativos e os invasores. Depois de muita peleja, os invasores caíram numa emboscada e foram presos dentro de um antigo castelo. Apesar disso, conseguiram fugir. Mas, a Amazônia ainda sofre com os ataques de desmatamento, queimadas, garimpo... Enquanto isso, Raoni olhou nos olhos de Endyra e revelou um desejo. Endyra surpresa e encantada, parecia retribuir o seu olhar na manhã aprazível. Os dois se entreolharam e se beijaram enquanto a natureza abençoava contemplando o amor.


13 - AMIZADE 

Aprendi bem a amizade com a minha mãe, até quando me castigava. Entendi melhor na criação dos filhos e filhas e com alunos e alunas o sentido desse valor que pondera. Percebi na maturidade da vida o sentido que prevalece desse sentimento reflexivo.

 

14 - AMOR  

– Oi, amor! Seremos felizes para sempre, até que a morte nos separe.  
Depois dessa liturgia e três casamentos nas costas, aprendi que precisa mudar o ritual. Como diz Vinícius, "que seja infinito enquanto dure".

 

15 - ANEL

Dois rapazes avistaram uma moça numa festa e logo se interessaram em cortejá-la, quando perceberam o anel em seu dedo anelar.


16 - APAGADOR 

Um adolescente disse para o seu avô que parou para pensar sobre a palavra "apagador". E como tal, concluiu que poderia compreender como um objeto que apaga o quadro da sala de aula, ou um interruptor que apaga a lâmpada. Além, disso, pode-se entender poeticamente, algo que apaga a dor de alguém.


17 - APOSTILA 

Durante a maior parte dos meus estudos, aprendi e guardei tudo em apostila. Agora, guardo exames médicos.


18 - APRENDER

Conheci muitas ideias, fiz planos com familiares e amigos, convivo bem com a diversidade, sou um aprendiz que busca ser no processo de aprender. 

 

19 - APRENDIZAGEM

Quando nasci, passaram-se dez meses para aprender a andar e falar algumas letras. Depois dos seis anos de idade comecei as primeiras leituras. Após os doze anos, desenvolvi o pensamento lógico e a capacidade de realizar operações mentais com objetos concretos. Resolvi escrever poesias e microcontos.

 

20 - ARANHA

A professora pediu uma pesquisa sobre aranha. Mariana escreveu numa cartolina e começou a ler: Existem mais de 50 mil espécies de aranhas. Elas comem as próprias teias para recuperar parte da proteína. Algumas são capazes de andar sobre líquidos, nadar e até respirar debaixo d’água. A viúva negra, a aranha-marrom, as armadeiras e a aranha-teia-de-funil, são consideradas as aranhas mais venenosas e letais. Ao terminar de ler, a turma percebeu uma grande aranha no canto da parede. A correria foi grande. 

 

21 - ÁRVORE

A árvore da vida no meio do jardim do conhecimento do bem e do mal, escrito no Gênesis, lembrou-me do pé de cajarana que ficava em frente da escola onde eu estudava com meus irmãos, e era também perto da nossa casa. Mas, essa ideia foi cortada por uma serra elétrica.

 

22 - ASA

Ícaro descobriu que existem basicamente três tipos de asas: asas de aves, de insetos e de aeronaves, com uma simbologia sobre a liberdade com espiritualidade. Mas, isso com o limite sobre o peso e a energia utilizada.

 

23 - ATIVIDADE

Um idoso me contou que a sua atividade na vida foi aprender e ensinar a conviver em paz. Era um professor com mais de quarenta anos de sala de aula. 

 

24 - AULA

Primeiro dia de aula do 6° ano, sala quente com mais de trinta alunos, e muita conversa. Meninos e meninas misturavam-se entre os corredores das cadeiras trocando figuras. A cena ainda continuava à noite na mente docente sobre o travesseiro. 

 

25 - AVIÃO

— Professora, é verdade que Santos Dumont, o “Pai da Aviação”, tirou a própria vida? Perguntou à aluna.  

— Sim. De acordo com as testemunhas, Dumont, deprimido e com desgosto pelo uso de aviões em guerras, foi encontrado morto em seu quarto no hotel, onde estava hospedado, enforcado com uma gravata, aos 59 anos, em 1932.


26 - AVISO

No alto da parede um aviso: viva o bem, porque só existir não basta.


27 - BANANA

Um nativo explicou a um turista, quando viu diversas bananas no mercado das Filipinas.

— Desde a antiguidade, a banana foi comparada com dedo e dente, sendo um nutriente que simboliza sorte, prosperidade, abundância, fragilidade, até gesto de desprezo. Ela não é uma árvore, mas sim uma erva gigante.

 

28 - BANDEIRA

— Fale de Bandeira, Maria.

— Bandeira de Pasárgada, pernambucano sem lirismo comedido, e da poesia O Bicho, meu Deus, era um homem.

 

29 - BANQUETE

Li no jornal (g1.globo.com) de 25/12/2023, sobre um banquete. Padre Júlio Lancellotti e líderes religiosos se uniram e fizeram um café da manhã de Natal para moradores em situação de rua. Foi um ato inter-religioso com pastor, sheik, pai de santo, padre e bruxa que ocorreu na Zona Leste de São Paulo. Cerca de 500 refeições foram entregues para a população de rua. Existem mais de 345 mil pessoas em situação de rua no Brasil.

 

30 - BARCO 

Aprendi a nadar na praia do Mucuripe quando tinha 12 anos. Nadava até os barcos que ficavam na praia. Via os pescadores puxando a rede de pesca e ganhava peixes pequenos para almoçar em casa com a família.

 

BEBÊ

Na recepção de um hospital havia uma confusão. Uma suposta grávida queria partejar um bebê reborn.

 

BEIJO

Meu primeiro beijo foi de um desejo, mas o segundo beijo foi de uma paixão, que marcou com tantos beijos, que ainda sinto o sabor no coração.


BELEZA

Nunca esqueci da frase que aprendi no 4° ano do Ensino Fundamental que dizia: "quem o feio ama bonito lhe parece". Assim, aprendi o significado da beleza. 


BEM

— O bem sempre prevalece, disse o aluno.

— Falou muito bem, apoiou uma colega.
— Que alcancemos esse bem-estar, concluiu o professor.

 

BIBLIOTECA

Na minha adolescência juntei uns trocados e comprei umas histórias em quadrinhos (HQ). Algumas décadas depois, já tinha centenas de livros. No pequeno quarto, uma biblioteca.

 

BICICLETA

Um menino contou para a sua amiga, na hora do recreio da escola, que imaginava ela pedalando bicicleta. A menina, olhando pro céu, disse que imaginava viajar de avião. 

 

BISCOITO

Um menino chegou na escola às sete da manhã e foi logo perguntando:
— O que é a merenda hoje, tia?
— Biscoito. Respondeu a merendeira.

BLOG

Você pode me seguir nesse Blog:  jonaslivros.blogspot.com, e saber mais dos meus escritos e comentar. Vamos pelo passo-a-passo?

Indo pelo celular. Ao clicar no link do Blog, você vai ver uma faixa escrita: "Página inicial". Abaixo está escrito a frase: "Ver versão para web" Clica nela. Você verá a página do Blog. No lado direito encontrará os seguidores. Abaixo está escrito numa faixa azul: "Seguir". Clica em cima da palavra "Seguir". Pronto! Espero você me seguir, hein!? Abraço!

 

BOCA

A primeira vez que meu irmão foi ao dentista, ainda adolescente, sentou na cadeira do consultório morrendo de medo. Quando o dentista disse para abrir a boca, o mano saiu correndo sem direção.

 

BOLA

Assisti uma partida de futsal de cegos numa escola. A bola possui guizos para os jogadores localizarem pelo som. A torcida deve ficar em silêncio, podendo vibrar na hora gol. Enquanto isso, os alunos corriam e se batiam pelos corredores causando alguns acidentes. 

 

BOLETIM

Uma mulher chegou na delegacia e fez um boletim de ocorrência contra a agressão do ex-marido. Era mais uma na estatística da violência doméstica. Até quando essa misoginia? 


BOLO

Muita vezes, vi minha mãe fazendo bolo, e ficava ansioso, esperando com meus irmãos para lamber a panela.


BONECA

Fizeram filmes com bonecas que matam gente. Talvez Pinóquio fizesse gente que amasse.

 

BORBOLETA 

Preso e torturado, como Papillon, busca pela liberdade, como borboleta.

 

BOTÃO 

Quando criança, aprendi a fazer e brincar de corrupio de botão com meus irmãos. Depois do celular, até os livros passaram para PDF.

 

BRASIL

Depois da Colônia, do Império e da República, os nativos ainda resistem na terra das palmeiras de Pindorama chamada Brasil.

 

BRINCADEIRA

Meu irmão mais novo estava numa brincadeira pelo celular, quando mãe chamou: 
— Jônatas, vem almoçar!
— Espera um pouco. Depois que eu morrer, vou comer.

 

BRINQUEDO 

Há 4.000 a.C., nas margens do rio Eufrates, já se faziam piões de argila. Depois passou a ser feito de madeira, com uma ponta de metal e um cordão para fazê-lo girar. Com a tecnologia, esse brinquedo passou a ser chamado de Beyblade, bem veloz dentro de uma pequena arena, projetado para duelos rápidos.


CABELO

As histórias de cabeleireiro emitem inspiração diversas. Um dia desses, entrei no salão que sempre frequento para cortar o cabelo, provoquei uma conversa para poder escrever algo. Fiquei sabendo que esta profissão remonta ao Egito e à Grécia. Que na Idade Média os barbeiros faziam procedimentos cirúrgicos e extração de dentes. Já no mundo contemporâneo, além dos tratamentos faciais e massagens, incluem atrativos com plataformas digitais para atrair novos clientes.

 

CACHORRO

Tínhamos uma cachorra chamada Piaba. Um dia começou a correr em torno da casa como louca querendo morder todo o mundo. O sacrifício foi inevitável.


 - CADEIRA

A primeira vez que sentei numa cadeira, não me lembro. Mas, não esqueço o tempo das aulas. Imagine!

 

CADERNO

Meu primeiro caderno era pequeno e levava para a escola dentro de um saco reutilizado de feijão, junto com um lápis e uma borracha.

 

CAFÉ

Em um encontro de formação aberto ao público, antes de um intervalo, a formadora perguntou:
— Qual a bebida mais apreciada dos brasileiros?
— Cachaça! Respondeu um participante.
— Não! É o café!

 

CAIXÃO

Existia uma idosa que vivia no Sertão Maranhense que decidiu comprar o próprio caixão para o seu funeral. O tempo passou e os cupins comeram o caixão.

 

CAJU

Peguei a castanha de caju e usei um prego para retirar o óleo e tatuei no braço o meu nome. As letras viraram feridas e cicatrizaram com o tempo. 

 

CAMA

A cama parecia vazia. Assim como estava vazio o sentimento do casal. A filha caçula dormia há meses com a mãe na cama. O marido dormia no divã.


CAMINHO

No começo do caminho andei com os meus pais. Depois, passei a andar com os meus filhos. Em seguida, avancei acompanhando os meus netos e plantando árvores pelo caminho.


CANETA

Sempre tenho caneta para exercer a profissão docente. Mas acontece que um ou outro pega a caneta alheia para escrever em algum papel. E nesse hábito, ficamos ou perdemos a caneta de alguém.

 

CANTAR

Ouvi minha mãe cantar músicas de ninar.  Depois, aprendi na escola hinos e canções. Na igreja, comecei a cantar músicas sacras e até cantos das exéquias.

 

CARRO

Andei, pedalei, pilotei moto, e depois dos 60 anos, consegui comprar meu primeiro carro. O médico pediu para eu começar a andar e a pedalar.


CARPINTEIRO

Em Belém de Judá, nasceu Jesus, o carpinteiro, que após retornar do refúgio no Egito, viveu e cresceu em Nazaré da Galileia. Depois, com mais de três décadas de vida, esse Jesus Cristo, foi sacrificado numa cruz de madeira, sob a lei do império romano, e sob pressões políticas e religiosas judaicas do Sinédrio.


CARTA

Assisti ao filme “Cartas para Deus” e passei para as turmas que leciono. Como atividade, pedi que cada um fizesse uma carta para Deus. No final, percebi várias histórias e depoimentos reveladores. Enquanto lia uma das cartas, uma lágrima escorria pelo rosto.

 

CASA 

Meu pai conseguiu a única casa própria em vida para a família aos 50 anos. Eu consegui a primeira das três casas, aos 30 anos. Meu irmão caçula comprou sua casa própria na Itália, antes dos 40, possui um veículo e vive como enfermeiro.

 

CAVALO

Dois garotos conversavam no quintal de casa:
— Qual animal você gostaria de ser?
— Um cavalo. 
— Por que cavalo?
— Porque é muito forte.
— Pois eu seria uma águia para voar alto e em liberdade.


CAVERNA

Platão ensinou com o mito da caverna que os seres humanos confundem o mundo das aparências, as fake news, com a verdadeira realidade, ficando presos pelas percepções do senso comum. É preciso sair da caverna da ignorância pelo conhecimento que provoca reflexões críticas em favor da liberdade e da fraternidade. É necessário coragem para questionar os preconceitos no mundo contemporâneo e lutar contra a alienação.


CEBOLA

No filme, “O Caçador de Pipas”, o garoto questiona a história do outro, que conta que um homem conseguiu transformar lágrimas em pérolas, e para tanto, sacrificou a esposa. Então, o questionamento era: por que o homem não cortou uma cebola para conseguir as lágrimas?

 

CELULAR  

De primeiro, anotava tudo num caderno. Até datilografei. Agora digito tudo pelo celular.

 

CEMITÉRIO

Necro morava num cemitério. Um dia pegou um Uber, tarde da noite, e quando o motorista parou no destino, que era em frente ao portão do cemitério, falou:
— Espere aqui que vou pegar o dinheiro.
Assim que desceu, o motorista espantado, deu partida apressado cantando pneu. 

 

CERCA

Um sertanejo disse para um político no palanque eleitoral:
— Chega de tanto verbo. Nós precisamos é de verba. O problema não é a seca com a qual convivemos, mas, a cerca que nos tira a terra e o direito à vida. 

 

 - CESTO 

Vivi momentos em que a roupa suja, as frutas, as verduras, às vezes livros... ficavam dentro do cesto. 


CÉU


Minha filha adolescente vinha andando comigo para casa, quando perguntou:
— Pai, o que é o céu?
— O céu é percebido no espaço com suas estrelas, a lua, o sol… 
Antes de continuar respondendo, fui interrompido para uma reflexão.
— Pai, eu aprendi que o céu é a casa de Deus.

 

CHÃO

Um aluno cogitou ao professor sobre a palavra chão. O docente respondeu dizendo que ao pensar na palavra chão, lembrou da obra poética, "Morte e Vida Severina", do pernambucano, João Cabral de Melo Neto, que foi apresentada em teatro e em filme. Numa das cenas, a música “Funeral de um lavrador", de Chico Buarque, gravada em 1966, foi criada para a montagem do poema que trata das desigualdades sociais e da questão da reforma agrária no Brasil.

CHAPÉU 

Meu pai costumava usar um chapéu social de massa marrom escuro bem elegante. Depois que ele faleceu, minha mãe passou a usá-lo na cabeceira da cama como lembrança. Um dia, entrei no quarto de minha mãe para uma visita, vi que o chapéu não estava mais lá.


CHAVE

Todo os dias de manhã, de segunda a sexta, eu e minha esposa, saímos para trabalhar. Cada um tem a sua chave de casa. Um dia, tive que voltar para casa no horário do almoço. A distância de casa para o trabalho era de uns 15 km. Ao chegar em casa, percebi que não estava com a chave. Puts!... Voltei para resolver o prolema. Mas, tive que pensar em algo melhor para passar a raiva.


CHORO

O choro da criança incomodava tanto que todos ficavam olhando com inquietação. A cuidadosa mãe acalentou-a com abraço percebendo que o choro é outra linguagem a ser entendida. 


CHUVA 

Ao sair para o trabalho de manhã cedo, uma chuva torrencial começou de imediato. Aprendi a conviver com a natureza. Não adianta reclamar da chuva. É preciso saber se prevenir e entender como agir com prudência, quando o clima muda. Isso serve no campo familiar, no trabalho, e em todos os aspectos da vida. 


CIDADE

A cidade herdou dos gregos a "Polis" ou a política, a organização social com autonomia e independência e a forma como os cidadãos participam na administração dos assuntos públicos. Na sociedade contemporânea, a cidade enfrenta desafios pelo crescimento populacional e urbanização, pela poluição e desigualdades sociais, e consuma-se num espaço de cosnumo.


CONFUSÃO

O avô pediu ao filho que seu neto fosse à casa da tia deixar um pacote para a prima que estava com a madrasta, a esposa do avô. O neto confundiu a madrasta com a tia, a quem entregou o pacote. Tal encomenda voltou ao avô, pois era dele próprio o que estava na embalagem.


DIVÓRCIO 

Um casal de namorados se beijavam apaixonadamente. Anos depois, o divórcio.

 

ESCRITOR

Ao publicar meu primeiro livro, meu neto de nove anos fez uma pergunta de mercado:

— Vô, ser escritor, dá dinheiro?

No instante que pensei, respondi:

— Faça o que te torna feliz.


ESTUDO


— Pegue seu livro, caderno, lápis, borracha e vamos estudar, disse o pai.
— Mas eu não quero estudar agora! Quero brincar! Retrucou o filho.
Depois de uma discussão, o menino chorando de raiva, estava à mesa com o pai que pensava qual futuro seria do filho.

FAMÍLIA

"A família que reza unida, permanece unida". Essa era a frase que a gente repetia em casa todas às noites, após as orações do terço, às 18h. Com o tempo, aprendi que a família é uma diversidade, podendo ser constituída apenas com a presença de uma avó com seu neto; ou somente uma mãe com uma filha; ou um casal homoafetivo com um filho adotado... É por aí vai a família.

 

FARINHA

Olhei para um saco de farinha no supermercado e imaginei meu avô. Passou a vida inteira plantando mandioca. Colhia, botava de molho, descascava, triturava, prensava, peneirava, torrava e ensacava. Estava pronta a farinha. Quantos não sabem o que era a farinhada.


FÉRIAS

Em uma manhã, bem cedo, nas férias de julho, em casa, eu e a minha esposa, estávamos prontos para fazer uma viagem. De repente, aconteceu o que não prevíamos, começou a chover. Abri o porta-mala do carro e um raio iluminou o céu seguindo de um monstruoso trovão. O celular tocou. Com precaução do raio, entrei dentro de casa e atendi a ligação. Era inverno, mas no Ceará, em julho o clima é moderado. Além disso, a natureza tem sofrido com o aquecimento global. Ah! A ligação era meu filho desejando boa viagem de ferias.


FILOSOFIA

A filosofia da vida busca analisar a nossa feitura, a essência que temos, a causa que nos move, e a finalidade que nos define.


GUARDA-CHUVA 

Guarda-chuva que não guarda, que guarda gente sem guardar, que se faz sobrinha protegendo do sol, mesmo assim, faz queimar, que junta casal, ideias e opiniões diferentes, que puxa e repuxa, levando a molhar os pés e esquecermos esse guarda em qualquer lugar.

     

INVENÇÃO

Serei uma estrela lá no céu, como um grão de areia que vejo aqui da Terra. Lá, estarei brilhando na imensidão, igualzinho agora, como quem me lê nessa invenção.

 

LÁGRIMA 

Contei para a minha mãe sobre a minha separação. Ela escutou tudo, enquanto a lágrima escorria pelo rosto como um caminho de uma vida.

 

NETO

Minha filha teve meu neto natimorto aos seis meses de gestação. Depois de sepultado, cheguei em casa e encontrei uma borboleta que insistia em flutuar perto de mim. Esse fenômeno aconteceu várias vezes. Até hoje, quando vejo uma borboleta perto de mim, penso em meu neto.

 

NÚMERO

No hospital:

− Vim visitar...
− Qual o número?

 

 - OLHOS

Os olhos de Elisa são diferentes da tela de Da Vinci. Elisa era afrodescendente do Nordeste brasileiro. Sua história conta as vidas de tantas outras com olhos tristes, mas resistentes.

 

PAIXÃO

Tive uma grande paixão. O tempo passou. Fiquei maduro. 

  

POESIA

A poesia é um microconto de uma história.

 

POMBO

O pombo voou até à janela, acenou, abriu as asas e partiu. 


SERRA 

A sombra escura da serra vista de longe, lembou-me os anos da Criação.  


SONHO

Tive um sonho. Sonhei com ex-alunos já formados, casados e bem-sucedidos. Eu ainda não estava aposentado.


TECNOLOGIA

A tecnologia começou a fazer carro blindado, a ponto de configurar a barbaridade da humanidade insegura e brutal. 

 

 - VASO

Quando eu era menino e morava em Olinda, minha avó usava um vaso para urinar. Depois que mudamos para Fortaleza, vovó adoeceu e foi internada num hospital. Foi aí que aprendi a chamar o vaso de comadre. 


PRESO

Um juiz absolveu um politico do Brasil, pois, seria preso pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Noutro momento, um lavrador foi preso por raspar casca de árvore em uma área de preservação. Ele usava a casca de árvore para fazer chá para sua mulher, que estava doente. 


CONHECIMENTO

No tempo das sociedades pré-históricas, o conhecimento era transmitido oralmente, inicialmente na África. Os humanos se destacaram com sua sapiência racional, pelo desenvolvimento da escrita e da ciência. A tecnologia e a Inteligência Artificial (IA) revolucionaram o conhecimento, em tempo que ainda existe a morte pela fome no planeta. Agora, depois do conhecimento, deveríamos avançar para a humanização. 


COMPUTADOR 

A aluna deixou o computador no conserto durante as férias, o que favoreceu às leituras manuseando os livros, e curiosa em saber das coisas, compreendeu a importância da pesquisa. 


COR

— O que é cor?

— É o reflexo da luz do ambiente no momento em que é captado pelo cérebro, podendo ser expresso no papel, em telas ou em teorias, para significar um sentido. 


CORAÇÃO 

O coração fala para o corpo todo os sentimentos de dores e alegrias na duração da vida ....

Quem: O quê: Onde: Quando:

Como: Como o conflito se desenrola, qual a forma como os acontecimentos ocorrem (o enredo).

Porquê: Quais são as motivações dos personagens ou as razões por trás dos acontecimentos.


C:    Corpo Criança Cruz Cuscuz 

D: Dado Debate Dedal Desenho Deserto Dia Diário Didática Dinossauro Diversidade Doce Dor Dormir Duende 

E: ECOLOGIA Elefante Enchente Ensinar Escada Escola Escravo Escrever Escutar Espanador Espelho Esperança Estado Estrada Estrela ESTUDANTE ESTUDAR

F: Faca Facebook FADA Falar Família Fé Felicidade Festa Ficha Figura Filosofia Flauta Flor Floresta Foca Fogo Folclore Fome Forma Formiga FRATERNIDADE Frio

G: Gato Galinha Garrafa Garfo Gato Geladeira Geografia Girafa Gostar Gota Grafite Gramática Grupo Guarda Guarda-chuva Guerra (o absurdo que desumaniza)

H: HIPOPÓTAMO História, Horário, Habilidade, Humano, Harmonia Helicóptero Hospital Horta Hora Horas Hospital HUMANO 

I: IDEIA IDOSO Interpretar, Investigar, Imagem, Idade, Ilustração Igreja Incêndio Índio Irmão Ilha Inseto Infância Instagram 

J: Jacaré Jogo, Jardim, Jornal, Juntar, Justificar Janela Jangada Jardim Jornal Jogo judô

K: Karaoke Karma Kiwi

L: Lápis Laranja Leão Leite Leitura, Livro, Letra, Lista, Linguagem, Lua Luta Luto Liberdade Lixo Limão LUCRO Luz 

M: MAR Mal Mamãe Mandacaru Matemática Movimento, Material Manga Mamãe Mala Medo Melancia MÉDICO Macaco MEIA Meio ambiente Mesa Mistério Música Mensagem Mentira Modelo Motorista Morte MUNDO Museu

N: Não Namoro Navio Narrativa Nome Nordestino Notícia Neve Nível Nuvem Ninho Noite Novo

O: Oásis Óculos Objeto, Observar, Orelha, Ouvir, Oficina Ovelha Ovo Onça Oceano Osso Oração 

P: PATO Paz Porta Picolé Pipoca Praça Pão Povo Papel Português Palavra, Papel, Panela, Pintar Plantas, Poesia Pato Pedras Pai Ponte Povo Prato Piano Pipa Pé Pente Pote Picolé Pipoca Peixe Pensar Pintura Praia Perigo Perdão PESSOA PLANETA PRODUÇÃO PROFESSOR 

Q: Quadro Quebra-cabeça Quente Química Qualidade Queijo Quintal Quilo Quarto Quadra

R: Rádio Razão, Rede Relógio, Regra, Rima, Roda Resolver Rato Rosa Riacho RIO Rosto Rua Retrato Reza Racismo Respeito Rua

S: Saúde Som Saber Semente Sequência Social Sapato Silêncio Sal Só Sapo Sofá Sino Sol Suco Sim Seca Serra Sertão Sagrado Sangue Sentimento Segredo Semáforo Sentir Sofá Sorriso

T: TATU Tijolo Terra Tabuada, Trabalho, Texto, Tempo Tinta Tomate Tartaruga Tesoura Texto Trem Telefone Tapete Tigre Televisão Transporte Tristeza

U: Unidade, Urso, Unir, Utensílio, Universo, Utopia Último Unha Umbigo Uniforme Uva Urubu

V: Viagem Vida Verbo, Visual, Valor, Vivência, Volume Vaca Vela Vida Vento Verdade Vestido Vinho Violão Velho Voto Vovó Vaso? Violão Voz

W: WhatsApp Whisky Wi-fi

X: Xadrez, Xerox, Xerife, Xilografia, Xarope Xícara Xampu Xereta

Y: Yoga, Yakisoba, Youtube

Z: Zangão Zebra Zíper Zoológico Zombar, Zona